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terça-feira, 12 de outubro de 2010

ORFÃOS

Na cidade onde vivo tem orfãos
Orfãos de pai, mãe, de amor.
E eu sou um deles,
Não importa a minha côr
Se nesta condição somos todos iguais
Minha mãe, não sei se vive
Não sei o que aconteceu, só sei que;
Um véu negro sobre mim se abateu,
Nada sei de mim
Ando sem rumo,
Sou, criança abandonada
No meio das drogas jogado
Cheirando cola e calado,
Com fome e desabrigado
Com roupas esfarrapadas,
Pelas ruas, jogado.
Se peço um pão, é negado
Todos me olham desconfiados.
Quero falar, ninguem me ouve
Quero escrever, não sei ler
Quero uma mãe
Uma família
Quero amor,
Quero uma chance pois,
Quero viver, existir
Acontecer.
FELIZ, EU QYERO SER.

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