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terça-feira, 12 de outubro de 2010

NA JANELA DO TEMPO

Na janela do Tempo


Olhando pra voce vejo medos
Vejo o brilho nos seus olhos
Quando encontra os meus
Sinto sua respiração
No compasso acelerado do meu coração
Irremediavelmente apaixonado
Medo de assumir tanto amor
Explodindo dentro de voce,
Medos, tantos....., que o fazem recoar silencioso.
E surpresa fico eu em perceber tanto medo.
Solitário segue nesta estrada incerta,
Solitária, sigo eu no meu deserto.
Servo de ninguem é
Serva de ninguem sou,
Quando aproxima-se de mim
Uma onda de felicidade invade o meu ser,
Que diante de tanto receio, se cala,
Afinal, voce sabe o que quer,
Eu fico cá, sentada no banco da solidão.
Rindo das minhas idiotices
Dos meus sonhos impossíveis,
Refletindo minha alma
Nos rios da minha vida
Voce caminha em minha direção,
Seus desertos e suas serpentes, não me incomodam.
Surpresa fico eu com tanto amor, paixão, tesão.....
Aprisionados dentro de voce.
Fantasmas do medo lhe perseguem
Até quando senhor!
Seguiremos ambos assim, solitários
Cada qual na sua estrada,
Com medo de ser feliz!
Correntes que lhe prendem,
Laços que dão nós, coração que acelera,
Feliz, infeliz, egoísta, agocentrico.
Tanto que, lhe impede de caminhar,
Para além de seus espelhos,
Eterno cavaleiro solitário,
Sentado a beira do caminho,
Perdido nos seus sonhos
No seu tempo, nos seus desejos...........
Soldados me prendam!
Para não entrar no seu mundo.
E lhe arrancar dos seus desertos, dos seus medos
Saara dos meus desejos
Anjos me protejam.
Saberei eu passar por esta estrada tortuosa?
Caminhante solitária tambem sou.
O tempo embala o vento
Que empurra o tempo.
Medos......... tantos.......
E cada um segue......., eternos egoistas
Ambos - Caminhantes solitários.

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