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sábado, 31 de maio de 2014

EU E A SOLIDÃO

O tempo corre solto no vento da ventania
E eu caminho triste na beira do mar na mais amarga solidão
Ouço o som desse vento que me escabela e faz escorregar minhas lágrimas
Estou tão só dentro das minhas saudades, sozinha olhando para o mar
Onde estou tem pássaros animados tentando me alegrar com suas piruetas no ar
A tarde chega fria e frio fica mais e mais meu coração.
A dor de um amor perdido e ingrato
Salgou meus olhos cujas lágrimas esvaem-se descontroladas
Que misturam-se ao mar revoltado com a ventania que sibila no ar
Fico ali parada e triste vendo a revoada da passarinhada procurando onde pousar
As vezes me vem um sorriso desbotado mascarando o coração fechado, doído
Sei que vai passar e um dia vou até rir de tudo.
E quem sabe eu volte neste mesmo lugar e veja de novo, com outro olhar
A revoada fantástica desses belos pássaros nas suas acrobacias
Quem sabe o mar esteja calmo e reflita nele os raios do sol da tarde
Quem sabe um novo amor me convide a ser feliz
E de mãos dadas caminhe comigo para um futuro de luz, de amor
Quem sabe meus sonhos de felicidade se realizem plenamente
E eu caminhe sorrindo de mãos dadas com o amor para uma vida feliz!
Sonhos que se quebram e magoa

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