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quarta-feira, 24 de junho de 2015

BANCO DE ESPERA

Nesse banco de espera
Cá está esta moça esperançosa
Ora de pé, ora sentada...
Vendo seu tempo passar
Nesse banco de espera
Seus olhos atentos vê o sol despontar
Vindo do horizonte com seus raios, abraçar
Vê o dia passar, as núvens anuviar
Nesse banco de espera
Passam os dias, passam as noites
Passam as horas, e o tempo calado passar
O sol que esquenta seu dia, acabar
De novo sumir atrás dos montes
E ela ali a esperar
Vem a lua iluminada
Vem redonda, vem dos montes de lá
E no banco sentada ela espera
Chega a noite e ela vê o céu estrelar
E lá está ela sozinha a esperar
Na doída espera, esquecida ela está
A esperança se esvai
Esperança de um amor, amar
Nesse banco de espera, dói no peito a solidão
Lágrimas caem no chão, dessa moça a aclamar
Clamar aos céus a solução, desse amor ingratidão
Passa o tempo e ela ali a esperar
sopra o vento, cai a chuva
E o coração a sangrar, cansada ela já está
De tanto esperar, uma solução que não há
Sozinha e esquecida ela decide largar
Desse banco de espera
E seguir seu caminho
E um novo horizonte encontrar
E nesse banco nunca mais voltar.


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